“Alguém que pode colocar no papel suas próprias palavras é alguém que não tem medo de falar em voz alta” Emilia Ferreiro
sábado, 10 de outubro de 2009
Aquele homem louco, sem ter noção da sua loucura, saiu pela rua gritando por vida.
Vida essa perdida em algum bar da esquina, com um gole de tequila comprada naquele bar frequentado por outros loucos, da alma, da vida.
Alma essa que quis expandir muito mais além do corpo, partindo assim para outra extensão nessa qual o homem não sabe ao certo.
Tenta encontrar em emoções, em olhos, bocas, ouvidos, corpos.
Mas percebe que não pode expandir-se através dessas emoções.
Então volta, para o gole de tequila que desce arranhando sua garganta e leva para seus pensamentos noturnos que são misturados com emoções, tristezas.
Para e olha para dentro de si e vê que somente tristeza toma conta da sua mente, pensa e recorda dias onde encontrou felicidade não somente no gole de tequila comprado naquele bar frequentado pelos loucos da alma, que tentam fugir da vida através de um gole de tequila que dura questão de segundos o caminho para chegar até o estômago.
Então olha para dentro de si e vê que a imensidão ainda está por vir...
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