domingo, 31 de agosto de 2014

Posso até parecer um pouco ranzinza com o que vou escrever aqui neste texto, mas vou escrever, se quem  ler vai gostar ou não, isso depende. Sei que  quando se escreve algo, é necessário pensar no leitor, como ele vai ler o que o escritor escrever, mas enfim, neste momento meu foco não é exatamente o leitor, mas sim, escrever o que penso nesse momento.
Sempre gostei de observar as pessoas, mais especificamente as crianças,por eu ser pedagoga e gostar muito das crianças, suas vivencias , suas inquietações, as relações interpessoais, as construções que elas fazem do mundo, como se constituem como sujeitos de histórias.
Agora parafraseando um pouco Piaget e Vygostky, grande responsabilidade parafrasear as bases da pedagogia. Piaget diz que a construção do sujeito é um processo de maturação, que acontece de dentro para fora, já Vygostky de fora par dentro, que o sujeito muda o mundo é  mudado. Gosto dos dois, mas Vygostky  é  meu preferido, não sei exatamente quando começou essa preferência, antes eu até achava  muito relevante a divisão que Piaget fez com as fases do desenvolvimento infantil, mas olhando mais criticamente, as vezes tenho a impressão que deixa um pouco de limitação,que um indivíduo vai agir e pensar porque estar em determinada fase do desenvolvimento, pode até ser que alguns pontos sejam realmente relevantes, mas não seja regra.
Enfim, acho que estou fugindo um pouco do que realmente quero escrever...
Então preciso voltar no foco, rsrr

Como disse, gosto de observar as pessoas, e agora comecei a observar mais o adulto, acho que esse meu momento de observar o adulto surgiu mais depois de voltar a estudar e agora psicologia, que é fascinante, claro que estou bem no início, 3º semestre, ainda existe uma caminhada longa para até chegar ao 10º semestre, mas é nesse processo de construção de psicóloga, porque aprendi lá ainda na pedagogia que não posso passar pelo curso, mas o curso precisa entrar em mim, então enfatizo que é eu entrar nas teorias e elas entrarem em mim, porque afinal não tenho a síndrome da Gabriela( canção de Dorival Caymmi: Eu nasci assim, eu cresci assim. Eu sou mesmo assim. Vou ser sempre assim. Gabriela, sempre Gabriela).
Estava eu pensando aqui, que infelizmente algumas pessoas vivem na síndrome da Gabriela, não gosto de generalização, pois acho péssimo, mas como disse, infelizmente ainda existe gente que vive como na canção da Gabriela, eu nasci assim, eu cresci assim..., como se fosse inato, não é inato.
Acho que ainda não consigo ser clara, parece que estou redundante no que escrevo, as palavras me faltam para pode ter coesão no que escrevo.
Então vou dar um exemplo, meio tosco, sabe que eu venho observado em algumas pessoas que levam a vida meio que no fast, sim, como no fast food, tudo muito rápido, sem nenhuma intensidade, como  na necessidade de viver tudo muito rápido, como se não tivesse tempo mais para nada, as amizades iniciam rápido e terminam mais rápido ainda, os amores(se que podemos chamar de amor), iniciam com uma veracidade e terminam mais rápido ainda, será que vivemos na era do fast, tudo muito rápido, pode até ter a argumentação, foi rápido porque foi intenso, ah desculpa, mas não consigo acreditar que posso acontecer.
Sabe que também observo é que algumas pessoas ainda permanecem na adolescência, ou seria adultecencia, como se a vida fosse uma brincadeira,  não levam a vida a sério, como se estivessem num grande picadeiro de circo.
Posso parecer um pouco preconceituosa, coisa que não devo ser, posso parecer um pouco ranzinza, mas a impressão que tenho, são adultos  brincando de ser adolescentes, deixa eu tentar  ser mais clara e objetiva.
É só ir em uma balada(odeio essa palavra), preciso dizer, sair na noite, rsrsrs. As pessoas saem de suas casas, com as roupas mais lindas, novas, cheirosas, e vão para a  noite, e claro não vão sozinhas, com amigos, alegres,  curtem a noite inteira, dão risadas, enchem a cara, e agora a  nova modinha que eu acho muito tosca, esse tal de selfie, tiram fotos desesperadamente, e já compartilham nas redes socais, e esperam milhões de curtidas, comentários,  e se os amigos não curtem ou comentam, alguns até dizem: “poxa vida, você não curtiu minha foto, nossa pensei que iria comentar”.Uma  necessidade  que até parece insana, de ser acolhido, de ser aceito.
Voltando ao foco noite, curtição, dão risada, bebem as cervejas, vinhos, tudo muito caro, porque a “baladinha paulista” não é nada barato, Se embriagam de álcool, de fotos, de vaidade e voltam com para suas casas com a sensação de dever cumprido. Não digo que sair para noite seja algo negativo, pejorativo, mas chega num determinado tempo de sua vida, que situações assim não tragam a felicidade que se deseja.
Não gosto de generalização, mas enfim, esse meu texto, está um pouco generalizado, pejorativo, ou até mesmo negativo, pode até ser.
Mas sabe o que  vejo, são milhões de pessoas tentando prolongar a adolescência como se ela fosse a única fonte de felicidade nessa vida.
Tudo no hoje, tudo no agora, no fast.
Todo mundo sabe como são as comidas fast, o prazer imediato, satisfação que dura alguns minutos, e a sensação e necessidade de que é preciso ligar para um novo fast food, porque a barriga ainda ficou vazia.
É isso que eu digo, chega de vida fast food.
Porque no final de tudo isso, só será você com você mesmo, pois essa necessidade de pertencimento só vai durar uma noite e ânsia de se sentir acolhido vai precisar de mais alguns goles de mais uma noite.
Enfim, esse texto parece de uma ranzinza que tenta entender o outro por meio de suas relações e se questionar que a cada dia o ser humano está mais bonito, mais jovem, mas rodeado de amigos, mas que na real, está mais sozinho, no meio da multidão.


Observação: texto escrito sem revisão, porque se eu faço uma nova leitura  posso querer tirar algo que escrevi...
Ei e eu estou sóbria.. sem efeito de alguma droga seja ela ilícita ou não.
Pode ser que esteja sobre o efeito da realidade humana!


domingo, 24 de agosto de 2014



O tempo não pode voltar atrás, ontem já é passado, amanhã é futuro incerto, por mais que se faça planos, objetivos para buscar.

Algumas pessoas gostam do futuro porque é esperança, outras gostam do passado porque passa a impressão de seguro, a certeza, algo deu certo, e presente é efêmero, o agora, o vamos ver, a vivencia.


O ser humano é feito de passado, presente e futuro, mas afinal, você deve está se perguntando, o que tenho a ver com isso, com passado, presente, futuro. É que num passado recente, no começo do mês, naquele dia foi presente, foi vivido, e nesse momento eu queria que aquele passado recente fosse hoje para eu sentir sua boca na minha.


domingo, 10 de agosto de 2014

Sabe o que eu aprendi, demorou, mas eu aprendi..

Aprendi que quando um cara está interessado por uma mulher  ele chega junto, fala, demonstra e não fica na dúvida se deve ou não tentar algo, mas também quando ele não quer nada e não tem a maturidade de assumir suas atitudes, então ele inventa um monte de desculpas, desde o tipo:
 Estou cansado demais, porque tenho trabalhado muito.
A minha vida está difícil, preciso me organizar em alguns assuntos.
Tem muito tempo que estou sozinho e não sei mais me adaptar a um relacionamento.


Eiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii para tudoooooooooooooooooooooooooooo

E comece a perceber  que esse cara aí não que você está afim, ele não está interessado em você, parte para outra porque vai te economizar tempo e paciência.

sábado, 9 de agosto de 2014



Pero tu ya tiene otra,  y creo que es un tipo muy aburrida y pesada

Pues no puedo más pensar que quedaré en tu vida,


El deso es sólo mio, quedar en sua vida y mi corazón que late por ti

Y su corazón no late por el mio

Creo que su corazón es casi igual a un helado

Un helado, que no tiene sentimientos