segunda-feira, 14 de outubro de 2013



Aquele louco sem ter noção da sua loucura,  em  um ilusório bar  que servia aquela tequila que descia pela garganta rasgando-a como se fosse o último gole que a vida poderia dar.

Foi assim que ele auto definiu, um, louco, que sabia tirar notas de músicas que somente ele gostava e escutar, que escrevia textos alguns desconexos para algumas mentes...

Se passou muito tempo e o louco sem ter noção da sua loucura, e agora sem saber a noção da realidade que o cerca, vive em um mundo de ilusões, construídas  no seu mundo que ninguém entende.

Com esse louco, aprendi a sentir a música, a verdadeira essência da música que toca o coração, aprendi também a tirar a calcinha dos meus textos, foi assim mesmo, que ele me disse uma vez: tire a calcinha dos textos, e mostre toda a verdade que existe em cada palavra, e foi assim que o fiz!

E é assim que tento escrever que para alguém que nunca vai ler e entender, mas é assim que me sinto agora, com vontade de que esse mesmo louco, possa um dia voltar a ter noção da realidade, mas se não puder voltar a ter noção da realidade, que a vida seja mais branda e menos dolorida e que ele viva sua realidade ilusória.